segunda-feira, 31 de março de 2008

Linhas Gerais do Projeto Rivers Of The World[RoW]



RIVERS OF THE WORLD é um projeto global em arte educação, iniciativa e gerenciamento da Prefeitura Londrina e do Thames Festival, e desenvolvido em parceria com o British Council e conta com o apoio do HSBC Global Education Trust. É um projeto artístico internacional que, em se quarto ano, envolve a criação em larga escala de trabalhos artísticos feitos por jovens estudantes seguida de exposição pública. Os trabalhos compartilham de temas ligados ao rio de sua cidade.

RIVERS OF THE WORLD cria conexões internacionais com escolas

O Thames Festival é uma festa realizada anualmente, com duração de 2 dias, que celebra a cidade de Londres e o rio Tâmisa. O projeto Rivers of the World é uma dentre várias atividades que fazem parte do festival.

Basicamente :

  • Escolas Londrinas se unem a outras escolas de outros países

  • Durante o desenvolvimento do projeto, diretores e o professor de arte de cada escola participante recebem a oportunidade de ir para Londres na época do Festival e de conhecer e visitar a sua escola parceira, quando terão a oportunidade de criar fortes laços com as demais escolas internacionais e compartilhar suas experiências.

  • Os organizadores do Thames Festival conduzem pesquisas e organizam visitas para cada uma das cidades participantes do projeto e produzem pacotes inspiradores e materiais de pesquisa para cada rio escolhido, que são carregados em um site interativo: www.rivers.thamesfestival.org

  • Cada escola desenvolve sua pesquisa sobre o rio escolhido de sua cidade, no caso de São Paulo o rio Tietê, e transfere e compartilha suas descobertas se utilizando do site interativo

  • Utilizando o rio de sua cidade e os recursos disponíveis on line, os jovens criam uma variedade de obras artísticas nas mais diferentes mídias

  • Esse trabalho em processo é compartilhado com outras escolas participantes através do site interativo

  • Assistidos pelos Artistas Educadores, Ghustavo Távora e Diogo Todé, aqui chamados de Arte Facilitadores e pelo(a) professor(a) de arte de cada escola, os jovens participantes criam em cada escola uma obra artística coerente, que integrará as contribuições de cada um dos integrantes do grupo

  • Os trabalhos finais serão exibidos em diferentes formatos em lugares públicos de cada cidade. Em Londres são apresentados em 3 tamanhos diferentes

  • Em Londres, todos os trabalhos digitalizados enviados pelas escolas participantes serão impressos e expostos por 3 semanas em setembro 2008, ao longo das margens do rio Tâmisa, em painéis tipo outdoor, como parte do Thames Festival. Cada painel medirá 3m de altura por 1m de largura. Uma localização tão importante significa que a exposição atrairá um público de mais de um milhão de pessoas. Após esta exposição os trabalhos podem ser exibidos em outros locais. Eles então, passam a circular pelas escolas londrinas para serem expostos em ambiente escolar

  • Versões menores dos trabalhos artísticos (por volta de 75cm de altura por 25cm de largura) também serão expostos em uma galeria de Londres, a thegallery@oxo, durante este mesmo período, recebendo visitas privadas e acompanhadas por catálogo do projeto. Após o término do Thames Festival, a exposição será apresentada em outras galerias. Além disso, 64 dos melhores trabalhos artísticos de 2006 a 2008 serão expostos permanentemente por 3 anos no Upper Ground.

  • A cada 3 anos, 64 dos melhores trabalhos são transformados em banners (6m de altura por 1m de largura) e amarrados aos postes de luz ao longo das margens sul do Tâmisa onde permancem por um período de 3 anos

  • A cada ano, 72 escolas são envolvidas no projeto. Em 2008 além da participação das escolas londrinas e brasileiras, participarão escolas da China, Africa do Sul, Egito, México e Índia. Os rios participantes deste ano são: Tâmisa (Londres, UK), Capiberibe (Recife, Brasil), Tietê (São Paulo, Brasil), Huangpu (Xangai, China), Ganges (Calcutá, Índia), Liesbeek (Cidade do Cabo, África do Sul), Nilo (Cairo, Egito).Suas descobertas serão compartilhadas via online através do site interativo

Proposta Workshop[Diogo Tode&Ghustavo Tavora]

Todo planejamento vem sendo acompanhado por Beatriz Brenner, nossa orientadora no Projeto Rios do Mundo.

Bases conceituais

Coletivismos, autoria coletiva, sociedade imagética, educomunicação, ações poéticas, arte relacional, ecologia, ativismo, liberdade de criação, expressão e difusão de idéias, o meio urbano, meio para a arte.

PLANO DE AULA

Aula 01: Apresentação Geral

Apresentação do projeto (objetivos conceitos e metas);

Apresentação dos arte-educadores;

Dinâmica em grupo. Cada aluno deve ilustrar sua relação com o rio e assim se apresentar à turma, tentando construir um mapa coletivo da vizinhança deles mesmos em relação ao Rio Capibaribe. Finaliza-se esta dinâmica com a comparação do mapa coletivo ao mapa real da cidade, onde localizaremos o rio real;

Dialogo aberto sobre o tema de cada escola: Que elementos visuais e materiais esse tema nos revela?

Apresentação da linguagem – ilustração sobre fotografia. Apresentação de obras criadas por vários artistas que se utilizam desta técnica. Um momento para “alimentar” os olhos dos alunos e estimular a criação.

Aula 02: Imersão Autoral

Este será o dia mais poético de todo encontro. Iremos visitar o Capibar, sede do movimento Recapibaribe. Começaremos o dia com um momento de “alimentar” a alma poética dos alunos, apresentaremos obras artísticas em contexto urbano. Posteriormente iremos realizar uma breve vivencia sobre intervenção urbana. Cada aluno irá construir uma série de origamis de barco em papel orgânico. Estes serão soltos ao Capibaribe. Todos, alunos e facilitadores, irão registrar fotograficamente esta ação. Tais fotografias serão usadas no encontro posterior.

Então, coletivamente iremos pensar um momento de intervenção que será realizada in loco, as margens do rio (a definir em grupo). Este momento de dialogo se faz necessário para que o grupo decida qual o “símbolo” que represente poeticamente o Capibaribe dentro do universo do tema pesquisado. Assim planejaremos a ação que será executada em um momento posterior, quando será produzida a fotografia-base para a obra.

Aula 03: Exercícios sobre a Técnica

A partir das fotografias de barcos lançados ao mar, iremos escolher uma que será trabalhada (simulação do momento de edição a ser realizado em resultado final). Abriremos então uma ampla conversa sobre as possibilidades de intervenções urbanas. Posteriormente faremos exercício de ilustração com os desenhos dos alunos, aplicando-os sobre a foto escolhida (também um outro momento de simulação que será vivido para obra final). Este exercício é apenas uma simulação sobre a técnica e o processo a ser vivido, ainda não será o resultado final. Porém, a partir daí, o alunos terão uma clara visualização e dimensão da experiência a ser vivida em todo processo de criação da ação.

Aula 04: Ação in Loco

Neste dia os alunos construirão coletivamente a intervenção no trecho do Capibaribe escolhido pela turma. A partir do planejamento da aula anterior construiremos uma ação de arte (intervenção urbana ou site specific). A ação nos trará numa serie de imagens (fotografias) geradas pelos arte-educadores e integrantes da turma. Uma fotografia será a utilizada na obra.

Aula 05: Desenho para Ilustração

Iremos fazer uma edição conjunta sobre o banco de imagens gerado pela intervenção. Uma vez escolhida a fotografia-base para a obra, os alunos irão desenhar e/ou pintar, individualmente e sobre o tema de sua escola. Esses desenhos serão digitalizados e aplicados sobre a fotografia-base. O procedimento de digitalização e tratamento dos desenhos serão feitos pelos arte-educadores no escritório do British Council.

Aula 06: Finalização da Obra Coletiva.

Com todo o material editorado, digitalizado e tratado. Comporemos o resultado final da obra. Caberá aos instrutores simplesmente mediar a construção da obra – construção técnica – pois a composição e estética do trabalho será feita em dialogo coletivo. Neste momento contemplaremos a obra e será realizada uma avaliação sobre o processo de construção.

Avaliação de monitoramento semanal

A cada semana, nas sextas pela manhã, os facilitadores do workshop e equipe do conselho britânico (se possível com os professores das escolas envolvidas) se reunirão para verificar se as ações e caminhos escolhidos estão de acordo com as expectativas do projeto.

Portifolio Ghustavo Tavora[Projeto CINEBARIBE]




www.cinebaribe.blogspot.com

Para mais conhecer o portifolio completo acessar: www.oimaginautal.blogspot.com


Assista o "clipteaser" criado para divulgar o blog do projeto. As imagens foram feitas com camera Sony 3.2 megapixels, editado em windows movie maker e o cenário é um trecho do Rio Capibaribe, onde encontra-se o "Capibar" sede do Projeto "Recapibaribe" - coordenado por André e Socorro. Nós já desenvolvemos vários projetos em parcerias, em pról do meio ambiente. O "Capibar" sempre foi parceiro nos projetos criados e produzidos por mim, Ghustavo Távora.